Os cavalos do Tatinho.

Tem uma história de Lucelia.
Cenário: Férias em Janeiro. Meus pais e meus irmãos, tia Ruth e filhos, Flavia, não
lembro se Tio Carlos, Diva e irmãos estavam por lá, acho que não.
Tinhamos uns 15 anos.
Clima: 45C na Av.Central, na hora do almoço. E depois caia para uns 42….

Os primos sempre estavam aprontando uma, uns com os outros, na brincadeira….

Mas certa vez o Luiz e o Marcelo resolveram andar a cavalo.
Foram então à procura do centenário Tatinho, um antigo charreteiro da vovó, cheio de
historias para contar, mais escuro que coca-cola e que sempre tinha uns cavalos para
alugar.
Mas ele era um sujeito sem posses e vivia mudando de tempos em tempos.
O Marcelo e Luiz ficaram sabendo que ele estava morando atrás do cemitério. E lá
foram no encalço do Tatinho, certo dia pela manhã…a pé.
Creio que a caminhada dava uns 5 Km, ida e volta.

Voltaram umas 2 horas depois e foram recebidos pela Cecilia e a Flavia, que nem os
deixaram falar, mas já se impuseram com sendo as primeiras a andar a cavalo: “Vamos
andar primeiro…”

Um olhou para o outro e: “tudo bem, é só ir pegar os cavalos na casa dele, logo após
o almoço…”

Logo depois do almoço, as duas estavam prontas para o passeio. Meu pai ainda lhes
ofereceu uma carona até o cemitério, que era até onde o carro chegava, na época, se
não chovia. Largou-as lá e de lá elas deviam ir a pé, a procura da casa do Tatinho,
para o tão sonhado passeio.

Assim que meu pai saiu com as 2, Marcelo e Luiz eles me confidenciaram que o Tatinho
havia se mudado de lá e que as duas teriam uma grande caminhada pela frente.
E lá fomos os três, de binóculo, para uma sombra, observar a volta da Cecilia e
Flavia, debaixo daquele sol de saara, cerca de umas 2 horas depois.
A diversão era ver os pontinhos crescerem no binóculo, bem devagar, pois ninguem
conseguia andar rápido.

Cecelia e Flavia não tinham forças nem para brigar, quando chegaram.

Claudinho

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